E a música do dia é “Wherever You Will Go”, do The Calling.

Gente, juro, é a Lia escrevendo. Sou eu, ó. Aqui. Eu. Não surtei, juro.

Isso é coisa do pessoal do trabalho. Não que eu goste da música (tá, é jeitosinha, e jeitosinha é aquele tipo de elogio que.. bem, vocês entendem o que é chamar algo ou alguém de “jeitosinha”, não entendem?), mas é que ouvimos isso umas vinte vezes na van. Isso e uma versão bagaça de “What’s love got to do”, e “Vai Serjão”, uma continuação piorada de “Vai, Serginho”, se é que isso é possível; mas essa do The Calling virou hino, não posso fazer nada.

Ah, cara, foda-se. Há pouco tempo atrás, postei aqui algo sobre ouvir rádio, e me divertir com o que toca. Hoje não foi rádio, mas foi quase: centenas de cabeleireiros, manicures, coloristas, depiladoras e recepcionistas, todos de colar de havaiana dançando Ragatanga e o que eu ia fazer? Ficar com a cara amarrada? Altos churrascos e eu ia pagar de vegetariana? O pessoal do CT jogando todo mundo na piscina e o que eu ia fazer? Sair correndo? Não senhor. Vesti meu biquíni istáile, e lá vamos nós.

* * *

Porque, na verdade, eu sou cool pra cacete mas sei me divertir, e bem.

Aliás, eu GOSTO de me divertir. Inclusive tenho me divertido mais nessas ocasiões do que fazendo cara de conteúdo dançando músicas meio paradas no meio de gente com cara de moderna em lugares fedidos e fechados. Você não gosta de gente alegre e que realmente está se divertindo? Bom pra você.

* * *

E MAIS: “CLIMA DE RODEIO”, DO DALLAS COMPANY, É MUITO FUDEROSA, E ESTAMOS CONVERSADOS. Quem gosta de rodeio bate forte com a mão.

(ah, chutei o balde, eu realmente adoro essa, fico arrepiada quando toca, altas guitarras róque – não parece aquela do Outfield, “Your Love”? – E fiddle, e aquela bateria bem marcada, sério, indies, ouçam. Estou assumindo publicamente meu lado “country girl” – mas ainda mantenho a classe citando Neil Young, hah hah)

* * *

Se bem que esse tal Ragatanga, sei não. Ah, saudades dos tempos da Macarena, era tudo mais simples. E a descoordenação motora pairou sobre nós.

* * *

Mas o pior de tudo é furar com a banda pela terceira vez, dessa vez porque eu não sei andar no Leblon, não conheço as ruas, não sei onde descer, nao entendo nada desse bairro, ainda mais à noite. Ser uma garotinha do interior é realmente uma merda.

Deixe uma resposta