Aqui você descobriu que foi vantagem ir para o México pela Aeroméxico e que ficamos no charmoso hotel Casa de La Luna. Agora você vai entender como montamos nosso roteiro de viagem:
Em seis dias na cidades, nosso roteiro foi:
- Terça: chegada, reconhecimento de terreno, passeio a pé pelo Centro Histórico, Plaza de la Constitución, Catedral, mercado de Artesanias San Juan, Palacio de Bellas Artes.
- Quarta: Chapultepec: Bosque de Chapultepec, Museo de Historia, Museo de Antropología.
- Quinta: Rolezinho pelo centro (achamos uma galeria de arte com umas obras incríveis. Aiás, como a Cidade do México tem museus e galerias!), tarde de compras no Mercado de Artesanias La Ciudadela e um concerto de música clássica tradicional mexicana de uma galera com quem Cid fez amizade no dia anterior, numa biblioteca pública no Centro.
- Sexta: Mariachis, Museu Frida Kahlo/Diego Rivera, casa de Leon Trotsky, praça de Coyoacán, Lucha Libre
- Sábado: pirâmides de Teotihuacán, comunidade de artesão de maguey, rolé no Centro, bazar de designers independentes
- Domingo: Prédio dos Correios, Museo Nacional de Arte, La Ciudadela (era nosso último dia, convinha gastar nossos pesos por lá), Museo Franz Meyer e volta pra casa.
Na hora de elaborar seu roteiro de museus e passeios, lembre-se do Google Maps. Pra gente, foi bastante útil descobrir que o museu de História do México, que fica dentro do bosque de Chapultepec e é do ladinho do fantástico Museu de Antropologia, então elaboramos nossos roteiros de passeios de acordo com a proximidade. A escolha do hotel foi pelo Centro Histórico, e também pela proximidade de pontos turísticos e da facilidade de transporte. Tanto que no primeiro dia, enquanto aguardávamos o checkin, conseguimos fazer um bom passeio a pé pelo Centro Histórico:
Arte. A Cidade do México tem arte por todos os lados.
No nosso primeiro dia, vimos desde a Praça da Constituição e a Catedral…
(os clichês de turista. Que a gente ama também, tá?)
Até maravilhas como o jardim vertical do lado do convento de Regina Coeli:
(patrocinado pela Garnier, mas quem liga? É lindo!)
Claro que nem tudo fez parte do roteiro. O lindo concerto dos amigos mexicanos na quinta-feira, por exemplo, foi uma grata surpresa. Os passeios pelo Centro Histórico lotado de gente, de arte e de vida no domingo (diferente daqui, onde o centro MORRE no fim de semana), a vibe #cidadeparapessoas, isso tudo nos fez fugir um pouco do previsto.
Não paramos um minuto. Se pudéssemos, ficaríamos mais um dia, para ir a Xochimilco, então acho que sete dias é a conta certa na Cidade do México. E, aqui entre nós, não fomos na coleção Diego Rivera nem vimos seus painéis. Quer dizer: precisamos voltar. Até porque fomos muito bem recebidos na cidade.
O metrô da Cidade do México é baratésimo e te leva para a cidade toda. O Centro Histórico é bastante movimentado entre as 9h e as 19h. E como a cidade é poluída e o trânsito é bem intenso em vários pontos, a cidade tem um programa sensacional de estímulo ao uso da bicicleta. Tem vários sistemas de aluguel de bicis aqui (alguns deles abertos para turistas), e tem muitos bicicletários espalhados, inclusive dentro de estações de metrô, tem ruas de comércio no centro histórico abertas apenas para pedestres e bicicletas, é bonito de ver.
Pra você que está fazendo turismo e batendo perna o dia inteiro, lembre-se de beber água e borrifar seu soro nasal de tempos em tempos. A temperatura aqui, mesmo no verão, não costuma ultrapassar os 30°C, mas o sol de meio dia é de lascar. Pense nisso se for às pirâmides.
* * *
Uma informação: a excursão às Pirâmides e a Luta Livre foram compradas aqui do Brasil mesmo, pelo site Viator, depois de muita pesquisa pra conferir a satisfação dos consumidores.
A luta sairia mais barata comprada direto pelo TicketMaster, MAAAAAAAS levamos a sério a recomendação de não pegar táxi na cidade, especialmente naquela vizinhança esquisita da Arena México. Achamos que, turistas pendejos que somos, estaríamos mais seguros levados por um local. Já a excursão às pirâmides também foi pré-comprada. Não sairia tão mais caro assim, tivemos guia local, zero perrengue (pois fomos de van) e ainda tivemos uma ótima surpresa que conto mais tarde, no post sobre as pirâmides.
Por ora, vá assimilando o roteiro básico e o número de dias necessários pra conhecer a cidade.
E vá tomando seu omeprazol, porque o próximo post será sobre comida. 🙂
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