Vamos aprender a dançar? Parte 1


O ano era 2007, e um sujeito que me achou numa comunidade de alguma banda de swing jazz no Orkut deixou um recado enigmático. Algo como “oi, você gosta deste ritmo, estou dando aulas de swing dance gratuitas em Copacabana”. Peraí. De graça, do lado de casa, aos domingos (aquele dia em que não tem nada pra fazer na cidade) e o que eu estava fazendo que não tinha ido lá ainda? Bem já estava reclamando que essas festinhas de rock indie alternativo não estavam com nada mesmo e – pá – me aparece um povo que curte uns jazzinhos antigos. E que curte dançar. Só faltavam mesmo as festas – que acabaram aparecendo com o tempo. Primeiro, tímidas, 3 ou 4 musiquinhas no meio de um baile de dança de salão.

Depois as práticas, os encontros na praia, os bailes do Mauro e da Adriana, depois o povo da dança indo a todo e qualquer show onde alguém tocasse um contrabaixo acústico, depois a coisa foi se misturando e dá pra dizer que hoje existe uma cena consolidada de lindy hop na cidade. Como não é uma dança da moda, acaba virando coisa de apaixonado por velharia – e apaixonados por velharia são capazes de coisas incríveis: outro dia mesmo, um grupo de apaixonados por velharias montou um espetáculo de vaudeville completo. Agora isso, um pusta evento com direito a luau na praia (e reza a lenda que minha banda estará lá!!), bailão com Mark Lambert e Orquestra Radio Swing, comemoração de 92 da Norma Miller (dançarina das antigas MESMO), muitos jazzinhos antigos e, pra quem quiser aproveitar as festas dançando com a gente (porque a gente dança, né?), aulas de dança. E digo uma coisa: essas festas com jazzinhos antigos não têm UMA música ruim! Vale muito a pena!

Dá pra ir só nos bailes, mas dá pra fazer as aulas de dança também, o que sai 230 pilas, incluindo os 4 bailes. Nunca dançou nada na vida? Vai pro iniciante. Já dança um pouco, mas quer melhorar? Alterna iniciante e intermediário. Já faz parte da turma e não se inscreveu ainda? Aiaiai, está dando mole.

Um dia eu decidi que queria aprender a fazer isso aqui, ó:

http://www.youtube.com/watch?v=D5xIJAD-Mec

Tirando as acrobacias, que nunca curti muito. He, he.

Mas você, se quiser aprender também, essa é a boa. ÔMEUSENHOR, não dá pra perder isso, não. Se bobear, daqui a pouco começa até a rolar competição com os argentinos nessa área também, porque o evento periga ser melhor que o LHAIF (brinks, LHAIF é LHAIF, os caras são parceiraços, mas quem não puder viajar pra Buenos Aires em janeiro já tem a alternativa do BSOE, hein?). , até porque isso te desobriga de ir até a Argentina em janeiro, já que vários professores vêm pra cá – tem argentinos, austríacos, suecos e, claro, a galera do Rio (que está cada vez melhor). Quer dizer, vale a pena.

Bora:


http://brasilswingout.com.br

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