Então agora você tem um bambolê. Ou sabe de alguém que tem e está começando agora. Ou você já roda bambolê há algum tempo (desde criança!), mas andou vendo uns vídeos legais e quer fazer outros movimentos. Ou, ainda, quer conhecer gente que também curte bambolê.
Antes de mais nada, um aviso: bambolê vicia. Vicia porque endorfina dá prazer, porque se desafiar a aprender novos truques (e, especialmente, conseguir aprender esses novos truques) dá prazer, porque brincar dá prazer. Ou seja: prepare-se para começar a frequentar encontros, organizar encontros, comprar (ou fabricar) bambolês de diversos materiais, tamanhos e cores (“cada um para uma ocasião”). Uma vez bambonauta, não tem mais volta.
(a primeira vez que ouvi o termo bambonauta foi com a bambonauta Clauky Boom. É bom dar o crédito, porque o nome é excelente) 😉
Coisas que você pode fazer agora:
– Você pode entrar no grupo Bambolê Brasil no Facebook e ficar por dentro de eventos nacionais, novidades, tutoriais, interagir com pessoas do seu estado… repare que existe uma área de arquivos no grupo, com contatos de quem vende, de quem dá aulas, de quem fornece material para você fabricar seus próprios bambolês. É puro ouro bambolístico!
– Se você for do Rio de Janeiro e arredores, na página do Movimento Bambolê Rio você vai descobrir encontros locais em diversos pontos da cidade. E agora, na novíssima página Bambolê Niterói, também! 🙂
– Você pode passar HORAS no Youtube vendo o site do Hooplovers, os tutoriais da Deanne Love, da SaFire, do HoopSmiles – e, assim, aprender outros movimentos fora da cintura com seu bambolê. Se quiser uns ótimos tutoriais iniciantes em português, tem o da Cia. Bambolística e tem também os da Sabrine Vin (Saya Flow), bastante didáticos! Se joga!
– Treinar, treinar, treinar. Ou melhor: se divertir, se divertir, se divertir. Lembre-se: curta o processo. Se você for iniciante, seu bambolê vai cair várias vezes – e você vai comemorar cada volta a mais na sua cintura. Daí pra comemorar cada novo minuto sem deixar cair, é um pulo. Se enjoar de rodar apenas na cintura (mas, olha, é uma beleza pra se movimentar enquanto vê tevê ou mexe no celular), a brincadeira é explorar novos movimentos. Não desista: você não está velhx demais, nem gordx demais, nem nenhuma desculpa que você inventar (mas talvez você realmente não tenha muito tempo livre ou espaço em casa para treinar truques mais ousados). Ele vai cair, você vai derrubar objetos, acertar pessoas passando na pracinha com um bambolê voador, e vai rir um bocado disso e até curtir um eventual hematoma. Eu sei porque passo por isso toda semana.
– Você pode encomendar os DVDs de video-aulas da Hoopnotica – sim, eles chegam direitinho no Brasil, e a metodologia deles é excelente para adultos que querem aprender os fundamentos. Ou você pode agendar um horário comigo em Niterói. 🙂
– Quando você estiver ninja no bambolê e não conseguir mais se separar do seu aro, existem pessoas que fazem bambolês dobráveis de PEAD ou Polypro. Me escreva que eu te conto!
Você também pode me mandar um e-mail contando da sua experiência com o bambolê, pode perguntar qualquer coisa (por exemplo, “como assim diversos materiais, pesos e tamanhos pra finalidades diferentes?”) – que se eu não souber, vou atrás.
Beijos.
E divirta-se.
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