Final de fevereiro e cá estou, tirando novamente a poeira do site. Foram quase dois meses sem aparecer aqui.
Em minha defesa, passei por uma fase conturbada. Aceitei um emprego. Lugar legal, equipe bacana, perto de casa, tudo para dar certo – tirando o fato que eu não tinha energia para mais nada além do trabalho. Era botar minha filha para dormir – e dormir junto.
Nessas horas, a gente coloca os pratos na balança: se você tem um salário fabuloso que paga todas as contas, você aceita essa rotina – porque sabe que fim de semana e férias vêm aí, e você vai poder aproveitar. Mas se as contas não fecham, melhor que não fechem me dando tempo livre.
E foi assim que voltei à vida de freelancer trabalhadora precarizada empreendedora.
Você me acha lá em www.lounge42.com.
Não foi uma decisão fácil. Nunca é uma decisão fácil. Mas foi, seguramente, a melhor decisão no momento. Com o volume de trabalho como freelancer, ganho mais, trabalhando menos.
Claro: isso nem sempre é possível. “Ah, mas você dá duro, é claro que iria conseguir”. Mores, “mérito próprio” geralmente é uma boa dose de:
- Privilégio de ter podido escolher o que fazer da vida quando comecei minha vida profissional (branca, classe média, trabalhava por que queria e não porque precisava);
- Décadas no mercado (e agora conheço meio mundo);
- Sorte (ou melhor: enxergar e abraçar as possibilidades);
- Trabalho duro, ok, mas sem os itens anteriores (ou melhor, sem o primeiro item da lista), nem todo mundo chega onde cheguei.
O Dia Mundial da Criatividade, instituído pela UNESCO, é no dia 21 de abril. Fui selecionada para coordenar as atividades aqui em Niterói. Confira aqui se sua cidade está no mapa de eventos este ano e participe!
E se não estiver, fique atento à chamada para o ano que vem (geralmente em outubro ou novembro) e inscreva-se!