Há cerca de um mês, postei na página do Facebook deste site (aliás, se você não curte ainda, tá na hora de curtir – sempre rola conteúdo que não vem pra cá, viu?) umas linhas sobre a DC Super Hero Girls, a nova franquia de super-heroínas animadas da TV, para o público feminino de 6-12 anos, que até então só tinha a opção ‘princesas Disney’. E brinquedos educativos que fazem das crianças umas párias da sociedade, porque todo mundo tem o brinquedo licenciado, claro.
A rixa “Marvel X DC” é muito mais do que gostar ou não dos produtos de cada estúdio: é acompanhar cada movimento de marketing, tendências e criação de narrativas. Até agora, a Marvel, apesar da popularidade dos personagens da DC, corria na frente, com o Universo Cinematográfico e suas narrativas transmídia de excelência. Só que a Marvel é da Disney, que quer vender princesas e ignora o público feminino, apesar das personagens fortes de suas propriedades. Já a DC percebeu que estava na hora de usar os poderes de suas rainhas como trunfo.
Ainda não vi todos os desenhos. Não sei se são empoderadores ou se são super heroínas fazendo compras no shopping – por esse clip na página da matéria, parece legal. De cara, sinto que esse era um movimento necessário, e que até demorou. E o mais importante: sem tons pastéis e variações de rosa e sem hipersexualizar as heroínas (ainda adolescentes). Claro que o objetivo maior é licenciar produtos. Sempre é. Mas faltava ESSE tipo de produto: super heroínas.
Vamos ver como é que a Marvel responde, se é que eles têm resposta à altura. Se bem que, apesar da Viúva Negra, da Peggy Carter, de Melinda May e das mutantes da Fox, essa eu acho que a DC saiu na frente e tem mais potencial, até mesmo pela popularidade e pelo protagonismo de suas personagens. Go, DC, go!
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E por que postei isso hoje?
Porque percebi que não tinha postado no site (ops!) e preciso escrever sobre a RESPOSTA da Marvel. Claro. 😉