Atenção para o link a seguir. Clica lá:
http://sobrebudismo.com.br/o-zen-e-tedioso/
Não sou budista, mas simpatizo. Já fiz meditação zazen e esbarrei na falta de tempo para aprofundar os estudos e frequentar o templo mais do que uma hora por semana. Você pode dizer que “quem quer arrumar tempo, arruma”, mas se eu te passar minha agenda, meus horários, um pouco da minha vida pessoal e o fato de não trabalhar na mesmo cidade onde moro (a viagem é longa), você vai entender. Pra você ter uma ideia, as práticas Zen em Niterói começam quando eu ainda estou saindo do trabalho. Ou terminam (pela manhã) quando eu já deveria estar no trabalho. Aí enfraquece. Mas tento meditar com alguma frequência, mesmo sem o estudo de uma filosofia ou uma prática religiosa. Porque me faz bem.
De qualquer forma, peguei esse texto no facebook da Carol Asch e me peguei a pensar: é, é isso mesmo. Meditar é isso, e atingir a iluminação, mais do que ter onda (e a gente tem, viu? A gente tem), é perceber-se vivo e aqui. É quando você se dá conta dos seus cinco sentidos nos momentos mais prosaicos. É se sentir pleno, como o autor do texto lembra, pelo simples ato de comer uma tangerina.
Tomar umas cervejas pra desestressar é fácil. Comprar tem efeito de bem estar imediato, comer também. Jogar joguinhos de computador ou celular é fácil, e deixa a mente em outro lugar. Mas é deixar a mente em você? Prestar atenção em si mesmo, na sua respiração, no agora, no ato de estar vivo?
Quem curte?
o/
Olha, é difícil. Tem muita coisa pra fazer na vida. Mas eu curto, e espero que você também curta. Dizem que prolonga a saúde. Dizem que você aprende a lidar com os momentos de tensão a ponto de não correr o risco de infartar, como boa parte das pessoas com problemas de pressão alta.
Dizem.
Tem funcionado.
Medite um pouquinho, 20 minutinhos por dia, e no final de vinte dias, me conte o que aconteceu.
A vida é tediosa, sim, e isso é uma delícia. Mas quem precisa de emoções fortes?
Essa vista aí no final da tarde já me faz sentir suficientemente viva.
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