A vida sem friozinho na barriga não tem muita graça.
Há cerca de 3 anos atrás, senti o friozinho na barriga de um novo amor nascendo *e* de um novo trabalho, tudo no mesmo dia. O amor continua, mas o friozinho na barriga… esse permanece. Porque a paixão se renova a cada carinho, a cada gesto amoroso dele. O trabalho também tem seus momentos de friozinho na barriga: a cada novo projeto, a cada apresentação, a cada lançamento. E, agora, um friozinho na barriga MASTER de mudança de emprego – um novo desafio e, ao mesmo tempo, o friozinho na barriga de saber que isso não apenas quer dizer crescimento, como reconhecimento e consolidação de algo no qual estou trabalhando há tempos. Tem o friozinho na barriga do primeiro palco e também da primeira vez que segurei o show inteiro cantando sozinha. Tem o friozinho na barriga da primeira aula, da apresentação da pós, do primeiro bambolê em público e também o friozinho na barriga da entrega do trabalho de conclusão de curso. Friozinho na barriga das provas, dos novos projetos, dos antigos projetos dando certo, da paixão também pelo que faço, e isso é muito importante.
E quando penso nisso, dá até um friozinho na barriga.
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O friozinho na barriga, também conhecido como borboletas no estômago, normalmente acompanhado de uma taquicardiazinha de leve, também quer dizer ansiedade. E ansiedade quer dizer gastrite, porque quer dizer realmente o estômago sendo corroído de nervoso. Sim, você pode pensar que é a coisa mais romântica do mundo. E muitas vezes é. No meu caso, aposto (e minha gastro, e meu terapeuta, e todo mundo que me conhece também) que preciso mesmo é de um ansiolítico. Não que coisas lindas e novos desafios e paixões não aconteçam com frequência. Acontecem. Mas todas essas coisas incríveis não precisam corroer meu estômago…
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- Exercícios físicos regulares ajudam.
- Yoga ou pilates, por focarem na respiração, ajudam.
- Menos cafeína pra estragar menos o estômago, isso ajuda.
- Aqueles calmantes fitoterápicos, tipo Calmapax, Passiflorine e Serenus, funcionam que é uma beleza, se sua ansiedade não chega a ser um transtorno (apenas uma sensação romântica).
E sobre os novos projetos, paixões, empregos novos, novos desafios, vai dar tudo certo e eu e você estamos de parabéns. Agradeceu hoje por ter uma vida apaixonante e um trabalho que você ama? Eu agradeci. Agora vai cuidar dessa ansiedade, vai, que eu vou tentar ao máximo cuidar da minha…
(passa essa caixa de Serenus pra cá…)
Dá-lhe, colhega! Vai na paz, mesmo. E na simpatia, na beleza, na ternura, que o caminho é esse que eu sei. Te digo que sei-o-o. Tá dito. Beijoca.