Abro minha caixa de e-mails e me deparo com a propaganda da III Mostra Internacional de Filmes de Montanha – Banff Mountain Film Festival, que está rolando no OdeonBR (Rio de Janeiro), começou ontem e vai até amanhã.
Quando vi o título, me empolguei – gosto daqueles filmes de expedição dos anos 30, embora não tenha visto nenhum – só trechos, ou lido sobre, ou visitado estações de esqui que um dia serviram de locação para essas pérolas.
Mas é lógico que eu estava enganada.
É um festival sobre filmes atuais de esportes radicais na neve, o que me frustrou um pouco, por não poder assistir aos filmes que eu queria tanto.
De qualquer forma, está dado o recado, ainda tem hoje e amanhã, às 20h30m, com ingressos a dez reais (cinco com carteirinha).
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O Estação também me mandou um e-mail sobre um curso de roteiro que parece interessante – não fosse o preço, salgado demais (R$300,00) pra menos de um mês. Aos interessados, é numa casa em Botafogo e os telefones são 2226-0267 e 2286-9380 – mas, arram, numa boa, quem quiser aprender MESMO pode procurar saber como é o esquema pra assistir aulas como ouvinte na faculdade de Cinema da UFF, dizem que o professor de Argumento e Roteiro deles é excelente…
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As pessoas-queridas-que-não-vejo-há-anos que encontro do nada em qualquer esquina que eu vire sempre me surpreendem com suas novidades – parte da minha turma enfim se formou – e eu estava com saudades, gostei de saber dos projetos de cada um – bibliotecas, teatro, programas de tevê, estudos avançados, filhos, música e política.
Eu deveria cruzar a ponte mais vezes.
Agora, estranho mesmo foi hoje – eu sabia, toda vez que vou para o lado de lá alguma coisa acontece.
Não sou do tipo de gente que acha que qualquer coincidência é um sinal de deus para algo importante – embora às vezes brinque com isso (“é um sinal..”) duas pessoas que têm o mesmo signo não têm a mínima obrigação de terem uma ligação cósmica, ou encontrar alguém na rua por acaso pode realmente ser acaso. Tudo bem que encontrar alguém em quem você pensou a semana inteira mas não tinha como entrar em contato merece mesmo um comentário com a palavra “energia” no meio, mas ainda assim.. pode ser simples acaso.
De qualquer forma, quando três mulheres que não apenas estudavam juntas na longínqua sexta série como andavam com o mesmo ‘grupinho’ se encontram casualmente, sem combinar nada, num ônibus intermunicipal, num horário que definitivamente não é um horário de pico – e não são duas, são três; e as três, atualmente, exercem ou pretendem exercer atividades correlatas, hum, isso é realmente para se pensar a respeito.