Matrix Três
Eu que não entendi o desfecho ou o terceiro filme realmente ignora premissas que os próprios Wachowski nos apresentaram nos filmes anteriores?
Se no primeiro filme, Neo ganhava poderes porque finalmente percebia que este mundo em que vivemos não é real – e daí podia manipular a realidade – como é que no segundo ele usa seus poderes no mundo real? Furo de roteiro? Sim, porque o terceiro nem menciona o ocorrido..
E a solução apresentada para a tão famosa luta final entre Goku e Smith, e o show pirotécnico que a sucede ? A troco de que?
Pra que serve o Morpheus nesse filme, meu deus??
Pelo menos a luta das máquinas na invasão de Zion é sensacional. Mesmo. De ficar boquiaberta. Também, tanto aquelas criaturas (que, como bem observou o Manhães, parecem saídas de obras do Giger) como os Zionenses (?) mortos em batalha têm mais vida do que o Neo 3D, sem textura convincente e sem movimentos humanos. Lógico que mesmo a batalha espetacular tem seus clichês, como a caminhoneira que só aparece para vocês-já-sabem-o-que, ou o adolescente voluntário empolgado que, óbvio, vai fazer o que todos os jovens em quem os mais experientes desacreditam sempre fazem nos filmes.
Bem, deixa eu parar de falar. Tem gente que ainda não viu. E, poxa, há coisas em Matrix 3 que valem a pena ser vistas.
É só esquecer o enredo e alguns diálogos 😉
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Os tempos são outros..
O teu amigo dj que te recomenda que baixe tal banda do hd dele no Soulseek seria o equivalente ao cara que trabalha na loja de discos e que grava bandas que só ele conhece no final das suas fitas?
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Bandinhas traduzidas
Na década de 80, surgiu uma leva de bandas religiosas. Em 80, surgem As Irmãs de Misericórdia, com seu gospel cativante e seus belos cânticos de louvor ao Senhor, e em 1981, são seguidas por A Igreja. Ambas fizeram grande sucesso em conventos e mosteiros.
Mas foi no final da década de 80 que a relgiosidade no rock começou a tomar forma: surgiu a banda Os Fadinhas, que acabou se tornando o embrião do projeto solo de Chico Preto, seu vocalista. Cansado de tocar em uma banda com nome de duende (“Coisa de hippie”, diz o roliço frontman), no final dos anos 90, Preto mostrou que era um homem de fé e montou o Chico Preto e os Católicos, mostrando que o gênero popularizado pelas Irmãs de Misericórdia e pel’A Igreja ainda tem força, mesmo nesse mundo violento de hoje, onde as pessoas se provocam gratuitamente (o hit ‘Perdendo minha Religião’, de um grupo satanista e herege chamado R.E.M., fez o maior sucesso e gerou muita controvérsia no meio artístico/cristão).