Eu sabia..
Não, não consegui terminar de ver “Assassinato em Gosford Park”. Dormi, como já é de costume (passou das dez, televisão, deitada, não tem erro). No entanto, foi o suficiente pra reconhecer na criada escocesa a Kelly MacDonald, a Diane de “Trainspotting”, e esperar o Virtua colaborar para conferir no Imdb.
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Não li nenhum livro da trilogia de “O Senhor Dos Anéis”. Aliás, nem nada de Tolkien.. minto, li as oito primeiras páginas de “O Hobbit” em quadrinhos. Não que eu me orgulhe disso, mas também não acho que deva ser tratada como uma marginal por ter preferido ler Nelson Rodrigues aos 14 anos (certas coisas em certas idades são decisivas para a formação de caráter, ha ha). De qualquer forma, me baseio nos comentários de amigos e resenhas de revistas quando digo que Diane, a namoradinha de Mark Renton em “Trainspotting”, é uma coisa meio Arwen – a personagem que só aparecia no livro pra ser a namoradinha-pouco-importante-do-galã, mas que resolveram aumentar a participação no filme – guardadas as devidas proporções, é claro, parece que a Arwen não serve só pra lamber a barba-por-fazer do Aragorn – e Diane, no livro de Irvine Welsh, aparece muito brevemente. Não lembro do número de páginas, mas era apenas uma one-night-fuck do cara, e olhe lá. Não merecia estar no poster do filme, nos postais de divulgação.. não merecia.
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E por falar..
Que filme mais mimosinho esse tal “Down With Love”!
Quantas músicas anos 60! Quantos cenários e figurinos anos 60 (eu já gosto, né?)! Uns diálogos bem ácidos, caricaturas e estereótipos muito bem feitos. E, além da questão atualíssima sobre “essas feministas de hoje, na verdade, só querem mesmo se apaixonar e ter um maridinho”, ainda tem o quesito.. quanto Ewan McGregor!!
Aliás, parece que ele e a Renée Zelwhiehgierebhfejhrirtheineken gostaram mesmo da brincadeira de soltar a voz (ele em “Moulin Rouge” e ela em “Chicago”, caso alguém não se lembre). Não deixam nada a dever aos cantores da época na música fofa dos créditos.. vale a conferida.