A melhor música de praia
Não é dos Beach Boys, por incrível que pareça.
Também não é dos Netunos.
A melhor música de praia, na verdade, é “Rock Lobster”, do B52’s.. leia aqui a descrição completa daquele dia ensolarado, quando a praia foi invadida por monstros esquisitos.. e uma lagosta gigante.
Adoro essas imagens, eu deveria ter uma banda inspirada em filmes B. Como o próprio B52’s, ou os Revillos.
Eu já tentei, na verdade. Eu e a Ju. Tivemos MEIO ensaio aqui em casa, nós duas, e chegamos a pensar sério em colocar a Ana Amélia nos teclados. Meu deus, ia ser a melhor banda da cidade. O problema é que a gente só sabia tocar uma música dos Beatles, uma do Weezer e uma do Pixies.. e queríamos ser o Devo que, na real, não tem nada a ver com o que a gente sabe fazer. Aí fica complicado. Mas tudo bem, um dia vou superar isso e escrever uma ópera-rock sci-fi, pedir pro Lois compor as músicas, pro Márvio cantar e pro Bjorn produzir. Aí quero ver o que é música de verdade.
Alguma coisa boa tinha que acontecer nesse fim de semana, não?
E por falar em música e rock e influências, não sei como não desmaio de emoção: primeiro foi o Paulo César, graaaande Paulo César, responsável pelo clássico “Crássicos da Periferia, aqueles esquetes de animação que rodaram o mundo via internet e nos garantiram ótimo divertimento.
Depois veio o Piu Piu de Marapendi, autor do clássico “Eu Hoje Vou Me Dar Bem”. Não obstante, sua identidade secreta é responsável pela criação da única FM ativa na minha cidade a apostar no segmento rock. Não é pouca coisa não, amores.
Agora outro ídolo de infância me escreve – e mais: dizendo que curtiu o que eu escrevi e minhas referências e tudo o mais.
A pergunta que não quer calar: quando é que eu vou tomar vergonha na cara, deixar a timidez de lado e entrevistar esse pessoal, montar um bom portfólio e, quem sabe, finalmente poder viver de escrever sobre entretenimento e afins?
Blog também é auto-análise
Acho que a possibilidade de fazer BEM e ATÉ O FIM algo que eu sei fazer direito me assusta – e não é só nesse caso: quando você passa um tempo significativo convivendo quase que diariamente com uma criatura com um bom background de orgonomia e essa pessoa repete isso todo dia sobre seu comportamento contido e sua incapacidade de ir até o fim de situações fundamentais, você pensa que realmente tem um problema e vai ser assim até o fim da vida se não buscar tratamento.
Vocês estão presenciando.. o início de uma nova Lia. Não, peraí.
Vocês estão presenciando a criação de um monstro.
É isso.
Porque eu sou um monstro.. mas eu sei dançar.
(nossa, nunca vi uma piada interna com tantos significados!!)

Deixe uma resposta