Hoje corrigi mais uma falha de caráter: assisti a “Um estranho no ninho”, com Jack Nicholson, Danny de Vito, Cristopher “1.21 Gigawatts!!!” Lloyd e Louise Fletcher, excelente como a enfermeira que.. que.. ah, não vou contar. Mas a sujeita é tão boa que, ao final do filme, os sentimentos que o espectador pela personagem são verdadeiros (Arram. Veja o filme). Ela chegou a ganhar o Oscar por sua Mildred Ratched, e pode ser vista na tevê em séries de sci-fi, como Contos da Cripta, Além da Imaginação (a versão dos anos 80), Ray Bradbury Theatre (vocês conhecem Ray Bradbury? Sabiam que “The Cult Of Ray”, disco foda do ex-Pixies Frank Black, tem seu título baseado nele?) e, mais recentemente, em Star Trek – Deep Space Nine.
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Na verdade, já havia ouvido falar do filme, mas minha curiosidade ia além: “Um estranho no ninho” é baseado no livro de Ken Kesey, o elo perdido entre os beatniks e os hippies, um sujeto tão interessante quanto o filme de Milos Forman. Podia ser apenas mais um ex-estudante de comunicação, mas depois da faculdade Kesey foi parar na Universidade de Stanford com uma bolsa para Estudos de Escrita Criativa (isso aí, o sujeito era PAGO pra escrever qualquer coisa). Lá, participou de experimentos psiquiátricos com LSD e mescalina – o Chefe, personagem de “Um Estranho no Ninho”, é baseado em uma de suas alucinações, e reza a lenda que outros personagens são baseados em pessoas reais que ele conheceu na ala psiquiátrica da Universidade. Nunca saberemos. Seus escritos mais autobiográficos são tão cheios de ironias e viagens de ácido..
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Só pra constar, Ken Kesey era chapa de Neal Cassady (ele mesmo, o Dean Moriarty de “On The Road”, de Jack Kerouac) e chegou a fundar uma banda, The Warlocks, que mais tarde seria o embrião do Grateful Dead. Gente boa, hum?
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Se fosse outro, a história passada num hospital psiquiátrico com métodos de tratamento ortodoxos até DEMAIS (e aquela enfermeira filha-da-puta) talvez não fosse TÃO boa e não atraísse esse timaço para fazer o filme e não..
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Obrigada, Carla. Ler A Cozinha Divertida me motivou a tentar de novo – ou, como diria meu mestre, “Try not. Do or do not. There is no try” – então fui lá e fiz e acertei a mão no arroz (não, não disse “acertar a mão no Arroz, vocês entenderam errado). Desta vez mandei bem na quantidade de água, ficou quase o ideal.. só cheguei atrasada para desligar o fogo, grudou um pouco no fundo da panela. Mas vamos lá, Lia, você consegue, garota!
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Hoje pensei em montar um projeto cover/ crossover chamado The Twisted Sisters Of Mercy. Mas não sei, algo me diz que não daria certo.

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