Curioso é que logo depois de escrever esta homenagem a Copacabana, volto para casa e passo pelo Fausto Fawcett.

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Momento Jabá Saudável

A Reverb Brasil, associação brasileira (sério, cara) que cuida dos interesses do pessoal que curte e toca surf music no país, sempre arrumando palcos e shows e coletâneas e trocando informações e divulgando suas bandas (isso é o que se pode chamar de uma cena), tem também um programa de rádio. Neste site você pode baixar as faixas de bandas brasileiras que tocaram no programa. Eu, se fosse você, não dava esse mole.. temos bandas excelentes por aqui, viu?

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Aproveite e explore o resto do site, percorra os links, descubra as outras bandas e leve-as para tocar em sua cidade 🙂

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E a boa de ontem..

..acabou sendo mesmo a Loud, e o show do Ultramen (quebra TUDO essa gauchada, hein?) e reencontrar pessoas que não via há tempos (Rita!!!), e pessoas que me são apresentadas toda vez que nos encontramos, e ver uma amiga e um amigo improváveis fazendo um casal-perfeito.. e como eu não resisto mesmo a um belo par de bochechas e acho que boa companhia é essencial, mesmo quando sei que vou encontrar pessoas conhecidas a cada passo que eu dê no recinto, gostaria de agradecer ao Björk de Havilland, meu amigo sueco, quer dizer, dinamarquês, parente da sensacional Olivia de Havilland, que me agüentou por horas a fio e ainda me deu a maior cobertura na hora de (musiquinha de “Missão Impossível”) fugir das investidas de uma figura clássica da noite carioca, amigão meu, mas que INVESTE PESADO nas chicas que encontra.

É isso aí, Björk!!! Continue assim!!

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Velha. Eu. É.

Aí a Pitty, uma das atrações da noite, resolve tocar uma cover “que todo mundo conhece” – e manda “Love Buzz”, do Nirvana.

Cine Íris cheio, e apenas meia dúzia de gatos pingados cantando junto essa música em especial.

Jovem não conhece Nirvana. Essa geração mais nova que vai a shows agora conhece “Smells Like Teen Spirit”, “Lithium” e meia dúzia de hits da banda. Podem até usar camisetas de Kurt Cobain e cia., mas Nirvana não embalou suas primeiras fodas, seus primeiros baseados, seus primeiros shows de rock.

Foi então que senti o peso da idade. Heh heh.

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E ontem eu havia comentado de como bandas excelentes desaparecem, quando seus integrantes deveriam mais é viver de música, porque são talentosos e gente finíssima – e isso me entristece demais. Conhecer figuras como o Marco e não ouvir Djangos ex-Los Djangos ex-Kamundjangos ex-Corações e Mentes ad nauseum me deixa triste – eles têm um segundo cd foda que não foi lançado, e tudo o que a garotada precisava era ouvir isso. Assim como o segundo cd do Acabou La Tequila, outra banda sumida dos palcos da cidade.

Eis que, depois de lembrar com nostalgia dos shows dos Djangos, que lavavam a alma de quem assistia, leio no blog do André (outro belo par de bochechas, hi hi) que hoje tem MC´s HC, Djangos e Zumbi do Mato no Space Rock Festival, a partir das 16h no Palácio do Pagode (próximo ao Madureira Shopping).

Que line-up foda!! E ainda dá pra sair de lá e ir direto para o Existe um Lugar (Estrada de Furnas – 2.995 (na subida para o Alto da Tijuca), às 21h, ver Netunos e Jimi James.

Depois a gente reclama que não tem show bom nesta cidade.

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A Bienal termina hoje

..e eu não fui.

Não fui porque é longe e porque eu não vou comprar nada lá, basicamente por isso. Então meu auto-controle fala mais alto e vou passear na feira do livro da Cinelândia ou em sebos da cidade.. eis que achei O Livro De Etiqueta de Amy Vanderbilt, por míseros dez reais.

Dez reais para aprender a me comportar como uma lady, acho razoável. Vou ali buscar e já volto.

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