Não sei como as pessoas podem ter tanto preconceito com Copacabana.
Sim, há putas, há mendigos, há pivetes, e há pessoas que se incomodam com isso e por isso odeiam Copacabana (mas, lógico, não fazem nada pra mudar a realidade dessas pessoas, mas hoje eu não estou em clima de dar esporro de cunho social).
No entanto, o bairro que aceita todos os tipos de gente de todas as classes sociais é o bairro onde eu trabalho, o bairro onde eu saio pra me divertir e, bem, aqui pertinho, todos os dias quando saio pra almoçar, eu vejo o Clóvis Bornay e sua peruquinha laranja, e me dá vontade de dar um abraço nele e agradecer por ter feito todas aquelas fantasias que encantaram minha infância e certamente ajudaram a me tornar uma pessoa melhor.
E eu fico com vergonha, mas no fundo, no fundo, acho que isso o deixaria feliz.