“Meu blog é mais legal que o seu”.. hah hah, me faltava essa agora, hah hah.
Crianças..
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Então ontem fui assistir a “Tiros para Columbine”, ou “A Vingança do Pierrô”, ou “Bowling for Columbine” ou.. não importa o título, o que importa é que vemos o retrato de um povo estúpido – e o nosso, infelizmente, não fica atrás.
Michael Moore tenta achar respostas para o comportamento violento de seu país – em certos casos, de segregação social/ racial, pode-se até tentar justificar certos tipos de comportamento – mas mesmo assim, não adianta, não justifica. Agora, o que leva dois garotos de classe média alta a entrar atirando na escola?
O filme destrincha todas as possíveis respostas para essa pergunta: de Marilyn Manson (um dos melhores depoimentos do filme) ao fato de que balas podem ser compradas por crianças na Wal*Mart, e leva outra interrogação: por que raios no Canadá, onde as pessoas têm as mesmas facilidades de assistir a filmes violentos e ter porte de armas, isso não acontece?
A resposta, amigos, está no medo e na paranóia. Não é a história do país que é violenta. Até aí, a Alemanha também é. É uma história de violência baseada no medo do desconhecido.
E o que justifica o medo e a violência no Brasil, cacete?
Então comecei a pensar na semelhança histórica entre os dois países. Tanto nós quanto eles somos colônias. A resposta pode estar por aí: no fato que pessoas eram tiradas de seus países de origem para construir algo no meio do nada. No caso deles, vieram porque quiseram, vieram em busca de liberdade. No nosso caso, vieram degredados, criminosos, gente que não era querida pela matriz.
E tanto os ingleses que chegaram no Novo Mundo como os portugueses que pensaram ter chegado às Índias mataram nativos a rodo.
A História explica, sim. Mas acho que o fato de tanto os Estados Unidos como o Brasil estarem em cima de verdadeiros cemitérios indígenas pode explicar muita coisa.
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E o “Separados no Nascimento” de hoje é mais conceitual: Julia Almeida é a Tori Spelling da tevê brasileira.
Não bastasse a ligeira semelhança de traços, o nariz abatatado, a boca larga.. há também o fato “sou filha do diretor/ autor, e fiquei famosa às custas de papai!”.
E o crédito da descoberta é de Mãe Rach. Valheu, Mãe Rach!
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Quinta feira passada morreu June Carter, mulher de Johnny Cash, aos 73 anos, de complicações respiratórias. Descanse em paz, June.
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Feliz aniversário, gatona!