Poxa.

Eu falo aqui das contribuições culturais que meu pai trouxe na minha vida e esqueço de citar uma das que bateram mais forte, trazida pela minha mãe:

A Noite Em Que Mamãe Alugou “Monty Python E o Cálice Sagrado” pra gente ver.

Eu devia ter uns oito, nove anos, e torci o nariz. “Inglês, mãe? E inglês sabe fazer comédia?”

Mordi a língua.

De tanto rir.

A história das lhamas nos créditos iniciais já me desconcertou. A luta do Cavaleiro Negro. A bruxa sendo pesada. A ponte. “What’s your quest?” “To seek the Holy Grail!”. O coelhinho. As vacas sendo jogadas. Que filme, que lazer!

Depois disso foi só ladeira abaixo.

E essa semana, voltando às minhas origens, resolvi que era questão de honra baixar “O Cálice Sagrado”, “A Vida de Brian” e “O sentido da vida”. Ainda falta “O Sentido da Vida”, mas a Maratona monty Python no meu micro pode começar essa semana mesmo.

* * *

Fui ver o eclipse com meu amigo Gustavo.

Não sei se é a lua, essa coisa mágica, mas o fato é que nunca falei tanta abobrinha. Aguardem compilação. “Como nasce um nerd” vai virar matéria para meu zine, e “Como adolescente sofre” vai virar.. sei lá o que vai virar. Mas preciso desenvolver isso.

Isso aí.

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