Spam! Spam! Spam!**

(**citei Monty Python e vocês nem notaram, né?)

A coisa foge ao controle quando você passa o dia fora de casa e hoje, especialmente, chega mais cedo porque combinou umas paradas lá longe, no lugar popularmente conhecido como “onde o vento faz a curva”, pertinho do lugar apelidado de “cu do judas”. Longe pra dedéu.

Então você, ansiosa pelo telefonema que vai te transportar ao maravilhoso mundo das guitarras mais fuderosas do planeta, atende o primeiro telefonema da noite.

Uma gravação.

Uma maldita gravação, oferecendo assinatura de revistas da Editora Abril.

Você desliga, mas a gravação está lá, travando seu telefone. Então você desliga e abstrai que o aparelho existe.

Logo depois, o telefone toca. Você atende, feliz.

Não, minha filha.

Ele não reside aqui. Sim, sim, é dele sim. Não, ele está morando em outro país e só volta daqui a um ano. De onde? Citybank. Anotado. Ã-hã, ok.


Tenho certeza de que, no momento, papai não está interessado numa promoção do Citybank. Se fosse a Crédit Lyonnais, talvez.

Então o telefone toca de novo.

Vejam bem, não se passaram 15 minutos.

Não era spam, era minha chefe para avisar que, quando é o presidente da empresa ouvindo o produtor de moda dissertar horas sobre um evento, você tem que esperar o tempo que for. Mesmo que você tenha compromissos e que já tenha passado do seu horário.

E nada do telefonema que me levará ao Deus da Guitarra.

Pelo menos eu aproveito para trabalhar num frila e garantir o leite das crianças. E é issaí.

* * *

Trocinho

Lembra daquele brinquedo, o Traço Mágico?

Você pode brincar online nele aqui, ó.

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