Mensagem de fim de ano do Gabriel.. genial:
[mensagem retirada porque, bem, porque o acaso fez com que os seis graus de separação virarem dois e me constranger um bocado]
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2002 passou rápido..
..e eu passei longe da família. Por um lado é uma merda, gostaria de ter passado mais tempo com eles, mas aconteceu tanta coisa boa, descobri tanta gente nova que quase não consegui administrar direito.
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Daniel Poeira (2:31 PM) :
Eu sou judeu, pra mim estamos no ano 2495647
Daniel Poeira (2:32 PM) :
Eu sou engenheiro, pra mim estamos no ano 0101100100111011001010
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Em 2002, respirei rock’n’roll, rockabilly e psychobilly. Todo aquele universo que me atraía desde os 12 anos se tornou real graças a essas pessoas que brotaram na minha vida de repente e viraram tudo de cabeça pra baixo – em especial um certo rocker com quem passei boa parte desse ano. Fiz amigos graças a essa lista de discussão na internet, mas o mais surreal foi descobrir minhas irmãs no meio de tretinhas e venenos. A CREW. Preciso dizer quanto eu amo essas garotas. Isso é muito sério.
De qualquer forma, conheci outras pessoas incríveis. O nerd-a-billy de Curitiba e sua doce irmã. A dona de casa mais fofa daquelas bandas. O Blanka. A menina-garagem daqui do Rio. Não sei o que seria de 2002 sem esse pessoal. Acho que não teria graça nenhuma.
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2002 também não teria tido tanta graça sem minha vizinhança – e meu novo-vizinho que prometeu se mudar em dezembro. Paracambi, Barra Mansa, Ilha do Governador, todo mundo foi parar em Copacabana, mais precisamente num pub minúsculo. Pessoas que conheci por causa dos meus vizinhos e pessoas que conheci por causa de pessoas que conheci por causa dos meus vizinhos. Da Mãe Da Luciana que Mora Fora à Menina Que Faz Monografia de Anúncio dos Anos 50, passando, é claro, por minha companheira de Bingo, seu consorte e todo mundo que foi nas BizarroFests, pré-estréias a caráter, shows do Glamourama (A BANDA DO ANO), festas na Spin (e o casal maravilhoso que ajudei a formar lá), meu 2002 também foi de vocês.
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Este ano, perdi amigos queridos por besteira – e eu juro que tentei o diálogo das duas vezes em que isso aconteceu. Ainda bem que da primeira tudo se resolveu, e agora os freaks estão ali na praia me esperando, provavelmente com seus topetes desfeitos. Da outra vez não quiseram nem diálogo, foi triste, mas na cola dos acontecimentos acabei conhecendo pessoas queridíssimas, lml pra vocês, gatas. Vocês realmente sabem o que lml quer dizer.
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Mudei de emprego. Saí de um lugar maravilhoso, com pessoas fodas, mas onde não havia mais espaço pra mim, e fui parar em um lugar que não só tinha espaço como só tende a crescer. De quebra, conheci pessoas queridas e me aproximei dessa tosca que eu só conhecia de falar oi. Oi, tosca. Obrigada. Obrigada também ao pessoal do ex trabalho e ao pessoal da Index do Centro. E todo mundo que conheci na Index do Centro, mas acho que só o Berg vai ler isso 🙂
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Obrigada também a todo mundo pra quem eu disse “vamos montar uma banda” ou “vamos marcar ensaio” (e não foram poucos). Obrigada a todo mundo que me aturou nas épocas de crise. Obrigada aos meus amigos de BH, que me fizeram começar 2002 com os dois pés direitos. A essa baixinha ruiva e seu namorado (com quem também já tentei montar banda), com quem não tive muito contato esse ano mas estão aqui, ó. Junto com minha amiga de infância que conheci recentemente e vai casar com o francês, junto com minhas amigas de infância de verdade, junto com as pessoas que conheci por causa do blog e por causa de zines e revistas online e listas de discussão. E, finalmente citando um nome, o Gustavo que estudou comigo na UFF. Tivemos ótimos momentos juntos esse ano. Um 2003 SUPER TROUPER pra você.
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Ah, sim.
Tylenol com caipirinha dá onda SÉRIA. De verdade. Não recomendo, ok? Crianças, não façam isso em casa.