Update triste do dia: Adeus, Joe Strummer. Foi muito bom enquanto durou. Mas muito bom mesmo. Diga oi ao Buddy Holly por mim.
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HELP!
Olha só.
Oito e meia e já estou há algum tempo aqui no trabalho. Consegui acordar, tomar café, me arrumar e chegar aqui num tempo recorde de QUINZE MINUTOS. Tudo bem que eu moro perto, mas quinze minutos pra isso tudo é realmente muito rápido.
É que eu estava muito atrasada.
A cara nem desamassou ainda.
É que fui sair com essa menina legal, cuja vida eu acompanho há muito tempo, mas não conhecia pessoalmente. Porque tem lugares que eu já deveria ter visitado há bastante tempo, mas só uma paulista que passou um tempo em N.York pra efetivamente me levar lá. Bebi um tanto de cervejas, ainda estou meio tonta. Dancei outro tanto, umas músicas realmente impensáveis. Conhecemos essas figuras, como o cara de terno prateado e chapéu, pinta de mafioso americano, que trabalha na GM, vem pela sétima vez ao Brasil e não fala português ainda. Ou essa menina de BH que veio perguntar se éramos gringas. Faz sentido. Não estávamos lá a trabalho, como todas as outras moças no recinto – não MESMO, olha só, eu estava de All Star, ela estava de óculos e chinelão. Aliás, óculos é algo que impõe algum respeito. Nos divertimos um bocado e botamos a prosa em dia. Sempre faz bem sair pra dançar num lugar onde todo mundo te respeita, ninguém passa a mão nem te puxa dizendo “princesa” ou perguntando seu nome – porque eles notam que você, a gringa, não está ali pra isso. Foda é aturar o “Hooold me in your arms/ cause I need you so/ I can see it in your eyes/ there is something/ soooomething you wanna tell me” e o tum-ti-tum-ti-tum-ti-tum, mas quando toca “Aserejé” seguido de “Living La Vida Loca” porque você pediu ao DJ austríaco que colocasse algo menos dance e mais “cantarolável” (aliás, vocês pediram Dallas Company e Madonna e ele tocou), é realmente divertido.
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Música do dia: Agadoo, do Black Lace.
É tosca mas eu adoro. Ou seria “eu adoro porque é tosca”?

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