Destruindo um Mito

Vocês entram aqui e acompanham minhas TPMs, meus surtos esquizofrênicos, acompanharam alguns fins de namoro onde perdi a linha, sabem que, apesar das referências intelectuais, eu gosto de Dallas Company, Kelly Key e outras chulices, de biscoito Look de Tutti Frutti, do programa do Netinho na CNT. Nunca escondi pra ninguém que, assim como o John Travolta, melhorei com o tempo – que, aos dez anos, época de declarações de amor para o Luke Skywalker no caderno, eu era uma criança gordinha, de óculos de aro vermelho, calça baggy, mochila emborrachada amarelo-fosforescente, contando a mesma piada oito vezes e aprendendo matemática pelo método Kumon – nem de longe parecia que teria salvação, que seria chamada de gostosa na rua, que – mesmo sem querer – destruiria alguns lares e ameaçaria tantos outros.

Então olha só:



Não tenha medo. Pode clicar na imagem que ela abre maior numa outra janela.

Essa aqui sou eu aos 12, na famosa “viagem para a Disney”, ritual de iniciação de 7 entre 10 crianças classe média pré-plano Collor. Com esse olhar lascivo para o Mickey Mouse. Com esse tênis L.A. Gear igual ao da Paula Abdul. Com as orelhinhas de Minnie que tenho até hoje. Com quase o mesmo peso que tenho hoje, com o dobro da idade. Aliás, com o mesmo corte de cabelo que tinha até pouco tempo atrás (vide gif-título desta página).

É isso aí. Porque posar de gostosa na internet é desnecessário – gah, chega de auto-afirmação. Não preciso mais disso. O lance agora é abrir o baú de podreiras e dar a cara a tapa.

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Já tinha comentado sobre isso aqui mas sempre vale a pena lembrar, ainda mais agora que tem banner:

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É no mesmo nível do CLÁSSICO “Festa do Amor” ou melhor.

Vale a visita.

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Ah, o show acústico do Acabou La Tequila, ah, o Tequila no Planetário da Gávea junto com Júpiter Maçã, ah o Acabou La Tequila numa das primeiras Louds do Cine Íris, se não a primeira. Tou aqui ouvindo Renatinho, atual Influenza, cantando “Persona Non Grata”. E “Teto Preto”. “Auto Combustão”. “Disk China”, uma das primeiras músicas que tirei no violão. Cara, esse disco deles é maravilhoso. Ah, bons tempos aqueles de Acabou La Tequila…

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No entanto, a música do dia é “Please Let That Be You”, The Rentals. Porque é linda e a letra está aqui pra vocês verem – mas mais bonito ainda é ouvir os moogs e os backings daquela fofura da Petra Haden.

Ooohhh sweetness and tenderness! Uh uh uh uh! É que o coração palpita ainda, e a cada dia mais.

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Você imagina o Frank Black cantando uma música em homenagem às Meninas Superpoderosas? Foi mal aí: eu não só imagino como estou ouvindo. Obrigada, BrunoC, por mais essa!

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