Psicologia Reversa
Como uma mãe astróloga convence a filha cientista- wannabe- que- por- ironia- do- destino- resolveu- seguir- carreira- artística de que algo está traçado em seu mapa natal?
– É, eu sei, isso está no seu script.
No meu script.
Mamãe também acredita que minha vida é um roteiro bizarro com coadjuvantes esquisitos e vidas que também dariam filmes do Tim Burton. É por isso que cada vez dou mais crédito às coisas que ela diz e, em vez de simplesmente questionar a eficácia das coisas com as quais ela lida (astrologia, florais de Bach, Reiki – que eu também faço), procuro comprovar pelos meus métodos – probabilidades, teorias científicas, empirismo e relações óbvias – que essas coisas FUNCIONAM. E assim a gente se entende e se respeita. O que ela chama de “um trânsito complicado” é o que eu chamo de “esse roteirista está de sacanagem com a minha cara”.
Mas, no fundo, acho que falamos sobre a mesma coisa.
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Neil Gaiman Desgraçado
Em quem devo botar a culpa? Em Neil Gaiman, que escreveu, ou no FZer0, que indicou?
O fato é que minha vida nos últimos dias tem sido guiada por “Deuses Americanos”, mais um daqueles livros que a gente chega a odiar ter que ir para o trabalho ou ter que ir dormir. Imagine que, no mundo de hoje, as divindades e objetos de idolatria estão muito longe daqueles que outrora habitaram o imaginário humano – e eles querem seu lugar de volta. Mais do que um livro escrito “pelo cara do Sandman”, “Deuses Americanos” traz uma série de questionamentos – pra você talvez não, mas eu havia acabado de citar Odin naquele post sobre a tempestade, e ando cada vez mais “raiz”, no sentido de estudar origens (por favor, não vale a pena ficar citando aqui as origens DE QUÊ, entendam apenas que quanto mais longe no tempo eu vou, melhor entendo o agora – sim, tem a ver com crenças e religiões). Pra não dizer que, desde que li a versão de Gaiman para o célebre conto da Branca de Neve, admiro demais sua narrativa – embora não tenha me dado muito bem com suas histórias para quadrinhos.
O fato é que você pega “Deuses Americanos” e só quer soltar quando acaba. Na falta de palavras melhores, eu digo “aí, que livro FODA, mermão”. Altamente recomendável.
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Taquicardia
Don’t fake it baby, lay the real thing on me
The church of man, love, is such a holy place to be
Make me baby, make me know you really care
Make me jump into the air
“Moonage Daydream” – David Bowie.
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Música do dia??
Tem de novo!!
“Coldsweat”, do Sugarcubes!!
“I will not finish ‘Till I’m fully satisfied” é uma das tags mais lindas da história da música pop.
Aliás, convenhamos, ouvir Sugarcubes foi realmente uma boa solução frente à minha tendência de ouvir metal nórdico, não?
Bem, é isso. Voltei de novo às MINHAS origens. Essa sou eu de verdade, e não aquela que estava aqui. Agora tem até um brilho diferente nos olhos. Bem, aproveitem que o humor hoje está bom e divirtam-se, ok?