Porque eu sou tosca até nos spams que recebo

Muito já se falou sobre spam, principalmente em blogs. Não lembro agora em qual deles li outro dia sobre a origem do termo spam, que seria uma marca de presunto enlatado, não sei se real ou imaginária, citada em algum esquete freak do Monty Python por um grupo de vikings.

E daí que do mesmo jeito que eu tenho um ímã para pessoas freaks e situações inusitadas (situações que, infelizmente, não posso abrir pra geral, por envolverem terceiros queridíssimos – hoje mesmo me ocorreu uma dessas), bem, tenho um ímã para spams freaks. Não me basta mais abrir a caixa postal e encontrar 40 versões de “msjetson, enlarge your penis!” – agora tenho recebido propaganda de kits de espionagem, bonecos mini-me (ver post abaixo), alças plásticas para sacolas (esse teve mais gente recebendo que eu sei), e agora isso aqui: um cortador de comprimidos. Muito útil, como vocês podem notar:

Cortador de Comprimidos

dosagem certa sem riscos de acidentes


Atualmente é grande o número de pessoas que precisam cortar comprimidos cortados ao meio e que sofrem na hora de cortá-los. Com o cortador de comprimidos, esta difícil tarefa tornou-se super prática, sem perdas ou transtornos com facas e outros objetos cortantes.

Veja como funciona:




Mas eu gosto mesmo é daquela curvinha plástica de limpar língua. Eu tenho uma. Pergunta se eu uso? Não uso, dá aquela ânsia de vômito de quando você cutuca a língua, sabe? É péssimo. Mas é o tipo de objeto “tem-que-ter”, não me pergunte por quê.

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Pra não fugir do assunto, olha aí: o site da Polishop. Sabe, né? Polishop, a empresa que distribui todos os produtos toscos e vídeos e aparelhos de ginástica e cera de carro e kits para todos os fins e tem também aquele vestido que pode ser usado de mais de 40 jeitos diferentes… os informerciais do Polishop só perdem para os do 011-1406, mas como estes não existem mais, Polishop reina e gotas de luxo caíram do céu.

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Minha pomba-gira achou o vestido vermelho. Achou mais de um, na verdade, mas ela tem andado muito parceira e preferiu não abusar do meu bolso, escolhendo um mais em conta que também ficou ótimo – e com a diferença, passei na New Disc (ex Gabriela do Rio Sul) e trouxe um cd do Al Jolson (saca “The Jazz Singer”, primeiro filme falado da história do cinema? Era ele), um da Marlene Dietrich e mais um aí. Suspense. Heh. E meu cabelo tá ISTÁILE. Muito curto. Ah, qual é, ele já foi requinho, estilo Björk no Sugarcubes – está até comprido. Uns estranham, outros elogiam – porque é esquisito mesmo. Mas no geral, e como quase tudo o que eu faço/uso, o comentário é “menina.. eu não faria isso, mas em você fica ótimo!”

Então tá. Tá ótimo. Estou adorando, e é isso o que importa.

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