Double e Daniell, seus lixos, estou rindo até agora do fórum que vocês fizeram aqui! Muito bom!
(onde “lixos” é uma espécie de tratamento carinhoso)
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– Adoro déjà-vu.
– Eu também. Discão.
Graham Nash, Stephen Stils, David Crosby e Neil Young juntos só pode dar em coisa boa: rock/folk/country/hippie com belíssimos arranjos vocais. Pra quem não conhece, fica aí a dica.
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Deu no vintededos:
“Eu tenho medo do King Diamond, e você?”
Bem, eu tinha medo de palhaços, dos caras do Kiss e um pa-vor do Pablo – aquele cara que dublava o Qual É A Música. Tinha ataques de choro, pesadelos, e no dia em que meu primo disse que o Pablo era um cara que nem ele só que de maquiagem, nunca mais quis olhar pro meu primo. Tive medo do meu pai cheio de pontos depois do acidente, mas acho que o medo dele de perder a então filha única deve ter sido maior.
Tenho pânico de cobras, mesmo em filmes, desenhadas ou imaginadas, e um medinho bobo do Christopher Walken e das cabeças sem corpo que rolam lá no trabalho pros alunos de corte treinarem.
Algumas pessoas me metem medo pelo olhar, mas isso tem mais a ver com intuição do que com medo propriamente dito.
Não tenho medo da morte, mas não faço a mínima questão de acelerar esse processo; gosto de escuro, gosto de ficar sozinha – há uns meses atrás, chegar em casa era um tormento, mas depois de uma boa limpeza (e isso não tem nada a ver com tirar poeira) isso aqui virou definitivamente meu lar, minha home sweet home (oooolha Mötley Crue!!), minha sweet home Alabama (Lynyrd Skynyrd comanda). Tenho medo de perder o chão e de perder o senso, mas isso me parece uma realidade distante.
Por fim, tenho muito medo de alguma coisa que não sei ainda o que é – o que é agoniante, uma vez que não consigo identificar a origem, o motivo ou a causa – não posso ver, não consigo tocar nem saber do que se trata, não posso combater esse medo. E isso me dá mais medo. É uma bola de neve, vamos ver até onde consigo levar.
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Tem uma espécie de artigo meu sobre João Penca e Seus Miquinhos Amestrados para sair em algum lugar – se ninguém encarar, meu zine encara – e lá eu conto como eles lapidaram minha personalidade – lapidar não quer dizer formar, quero dizer que das duas uma, ou virei uma freak porque ouvia eles direto desde criancinha ou eu gostava deles desde nova porque já era uma mini-freak. De qualquer forma, dou o serviço completo, discografia, trechos de letras e muito mais, sobre A banda que influenciou 80% dos meus gostos musicais/cinematográficos até hoje.
Abaixo, os Miquinhos no meu sofá, com a capa que EU fiz, porque sou muito prendada e dona de casa exemplar:
(o Okay My Gay é o único em fita. O resto é toda a discografia oficial de Avellar Love, Selvagem Big Abreu e Bob Gallo.. rock!!)