Que foda (literalmente), um glossário completo de práticas sexuais, das mais comuns às mais bizarras.. afinal, você não sabe o que é um BUKKAKE?
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Hoje encontrei tanta gente estranha, de maneiras esquisitas, num espaço tão curto de tempo, que estou com medo de sair de casa. Sabe, o mundo ainda me assusta demais, e como o grau de freakness pra cada situação foi aumentando gradativamente, imaginei que se não me trancasse no conforto do meu lar, seria capaz de encontrar com um elefante rosa imitador profissional de Richie Valens, andando de patinete no meio da Av. Atlântica e cantando “O Tannenbaum”. Em Ídiche.
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CICLOS
Então aqui estou, escrevendo, comendo biscoito de fibra, e fazendo coisas que não devia. Descupa, minhas lindas, podem dar bronca (na lista, heh) – mas eu sei que não vou continuar com isso, é só uma fase, que nem há 6 anos atrás. Me ajuda a pensar.
Minha mãe (saudades… domingo estarei lá) que faz mapa astral legal (aliás, estudei em escola experimental, sério) uma vez me disse que as pessoas têm ciclos. De tantos em tantos anos, e sempre o mesmo número de anos, coisas acontecem na vida da gente. Comecei a identificar os meus agora, aos 24 anos, que passo por uma fase muito parecida com os meus 18 – introspectiva, seletiva, fase de passar peneira em coisas, conceitos e pessoas. Então lembrei dos 12 e dos 6, quando passei por fases de mudanças também – menos filosóficas, é verdade, mas bastante significativas.
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Post Scriptum Do Dia Seguinte: Rapaz, estava com tanto sono que, relendo meu histórico no icq depois das dez da noite, me dá até vergonha.
Parei o post no meio por não saber mais o que escrevia. Bem, só pra terminar, quer dizer que de seis em seis anos SEMPRE me acontece uma revolução pessoal onde entram mudanças escolares/profissionais, sentimento de inadequação que me faz sentir uma estrangeira (desde os 6 anos, quando eu era a única da classe que já lia há três anos, e já sabia escrever, passando pelos 12 quando mudei de escola de novo e era um dos oito nerds entre as 4 turmas de futuras patricinhas e playboys, e alguns religiosos que não se enquadravam em nenhum rótulo escroto desses, até os 18 quando realmente era estrangeira num país estranho, e agora, bem, vocês estão acompanhando…), mudanças físicas e principalmente alterações sérias na minha estrutura familiar. É impressionante, de 6 em 6 anos.
Só parei pra prestar atenção nisso porque agora estou me sentindo exatamente como me sentia aos 18 anos, cheia de responsabilidadesnovas e encanações, pronta pra chutar várias coisas minhas para o alto – e graças a deus fiz escolhas que me permitem chutar coisas/idéias/pessoas irrelevantes para o alto quando preciso – e descobri que na verdade isso não é recente. Desde sempre foi assim. Bem, agora é me preparar para passar isso numa boa aos 30.
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