O que há por trás da imagem?


Essa pergunta não é minha. É de Gilles Deleuze. Mas é a pergunta que me faço diariamente quando abro o noticiário, ou melhor, o Twitter. É a pergunta que faço quando vejo TV, quando abro um influencer no Instagram – ou mesmo uma pessoa comum.

Há produção? Há displicência? Há edição? Há alguém pagando por mídia naquele espaço? Quem? Que marcas estão atreladas? Qual o capital gerado por aquela imagem? Qual o objetivo de marketing? Há objetivo de marketing? Que imagem o dono da imagem quer passar?

Acho importante que essa pergunta seja um hábito, e que a gente ensine desde cedo aos nossos filhos sobre LER e ENTENDER mídia.

Não, não quero criar uma conspiracionista nem uma negacionista de fatos concretos. Trata-se apenas treinar o olhar e o senso crítico. Pois é por falta de crítica que caímos nas mais loucas narrativas – das narrativas criadas pelos donos do capital quando começaram a perder seus privilégios, até a ‘mamadeira de piroca’ das eleições 2018.

Afinal… o que há por trás da imagem?