Hoje aprendi, entre outras coisas importantes sobre business intelligence, análises de cenários de mercado e particularidades da indústria de comunicação (mais precisamente a parte que envolve compra de espaço de mídia), que a Yogoberry, a marca de iogurtes gelados que vende produtos saudáveis (ou pelo menos mais saudáveis que sorvetes cheios de gordura vegetal hidrogenada e açúcar), usa embalagens de isopor em seu serviço de entregas a domicílio.
Semana passada, comprei umas saladinhas de fruta no balcão de lanches do Hortifruti, mais precisamente o da rua Prado Jr., e também vieram em copinhos de isopor.
Por que não fazer como no Hortifruti da Rua das Laranjeiras, que coloca a salada de frutas em potinhos reaproveitáveis ou recicláveis de plástico? No Yogoberry eu até entendo a necessidade de se preservar a temperatura do produto, mas… por que isopor?
Esclarecendo: o isopor *É* reciclável. O problema é que, pra se juntar uma tonelada de isopor, o volume é E-NOR-ME. Você realmente acha que, na hora de vender o material reciclável para as empresas, alguém vai fazer sei lá quantas viagens de caminhão pra levar volumes enormes de isopor e ganhar uma merreca? Nananinanão: o isopor acaba ficando no lixão junto com restos de comida e afins – e aí todo mundo sabe o que acontece.
Hortifruti e Yogoberry, vocês vendem saúde. E o meio ambiente, como fica?
Para o Hortifruti é mais fácil: é só trocar a embalagem – mas e o Yogoberry, que precisa preservar a temperatura? Existe um material substituto ou vamos continuar descartando copinhos de isopor?
Tenso. Mas a dica está dada. Vamos lá.