Revista Superinteressante é mais autoajuda que muito livro de autoajuda


Sem mensagens edificantes, mas sim destruindo completamente o mito de que mensagens edificantes ajudam em alguma coisa, a revista SuperInteressante presta mais serviço a quem precisa de ajuda do que as benditas mensagens.

Não que uma frase bonita e otimista não tenha o poder de alegrar seu dia. Mas é o que eu digo desde que comecei a pesquisar este universo: o que ajuda MESMO é o que você FAZ para concretizar seus desejos. Visualizar só adianta se você entra no modo foco para conseguir o que deseja.

Tem uma edição especial da revista, atualmente nas bancas, com os 53 conselhos errados que as pessoas dão – e, obviamente, muitos deles são sobre felicidade, satisfação pessoal, trabalho… tudo aquilo que a literatura de autoajuda trata à exaustão, muitas vezes com mensagens rasas tipo “peça, que você vai conseguir”.

E a equipe de pesquisa da revista (gente, não é jabá, não: não conheço NINGUÉM na Super, ok?) fala a verdade sobre atitudes positivas e otimismo, sobre ‘acreditar nos seus sonhos’ e todas essas coisas que todo mundo diz e que quase nunca correspondem à nossa realidade – por exemplo, a tal da felicidade, que buscamos a todo custo. Meu deus! Se sentir triste ou melancólico às vezes é TÃO normal! E a balela que dinheiro não compra felicidade? Peraí, dinheiro compra muitas experiêncuas interessantes, SIM! Amar o que você faz? Você pode odiar seu trabalho, mas ganhar bem o suficiente para não ter nenhuma preocupação financeira na vida, e/ou viajar todo fim de semana pra onde você quiser!

…e por aí, vai.

Sim, é bom ter uma atitude positiva em relação à vida. É bom ter foco, é bom se sentir bem. Mas um pouco de ceticismo, minha gente, é FUNDAMENTAL.

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