Sorte é reação em cadeia


“As coisas serão melhores pra mim se eu não fizer nada mais ou menos.”

— Gabriel Thomaz, filósofo

 
Vocês lembram de um post sobre deixar a sorte fluir? Pois eu lembro bem, tá aqui, ó. A sorte está fluindo, o que é bom. Verbas inesperadas entrando, clareza mental pra saber como devo agir pra que as coisas saiam da maneira que desejo, pra saber o que devo fazer da vida… saúde, criatividade fluindo, planos B e C em andamento… tá bom, né? O equilíbrio entre vida pessoal e profissional está rolando, e o sentimento de que toda e qualquer decisão que eu tomar terá um final feliz é predominante.

Eu toco ukulele na lua. Agora em versão sépia.

Existe algo a respeito das reações em cadeia. Não sei bem o que é, mas existe. Uns dizem que é ‘o poder do pensamento’, seja ele positivo ou negativo: uma coisa puxa a outra, um projeto bem sucedido dá energias para continuar a investir em outros, e em outros, e aí vem aquela sensação gostosa de que o que você tentar vai dar certo, aí você aproveita e começa aquela dieta e aqueles exercícios que vinha procrastinando há um tempão e, quando vê, a vida está boa. O contrário também acontece: basta um episódio negativo para você acreditar que ‘vai dar errado’, e longe de culpar só o poder do pensamento: a atitude muda, você estacion, paralisa, deixa de arriscar porque acha que não vai dar certo.

O negócio, acho, é perceber quando você começa a entrar no looping da “má sorte” e parar imediatamente de babaquice com sua vida. Não existe “tudo está errado”, mas sim “algumas coisas deram errado porque não dependem de mim, mas estou trabalhando para que as coisas que dependem deem certo”. E aí, já viu: é hora de manter o bom e velho foco, pra não sair do caminho do loop “bom”, digamos. Porque, se a sorte vier, é bom que você esteja disponível para que ela possa agir.

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Como vai a sua sorte? Você deixa ela acontecer?

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